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Cremeb reafirma apoio aos movimentos sociais em prol da ética na política

14 de março de 2016

Em resposta a nota “Carta Aberta”, publicada na coluna Tempo Presente, de Levi Vasconcelos, ontem (13), o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) esclarece que a manifestação pública, enviada por e-mail aos seus jurisdicionados no dia 09 de março (quarta-feira), teve como finalidade convocar a categoria médica e a sociedade em geral a lutarem pela ÉTICA NA POLÍTICA, independentemente de partidos políticos e ideologias.

Ciente da sua responsabilidade enquanto representante de uma parcela significativa da sociedade civil, o Cremeb optou por não ficar inerte frente à atual deterioração das estruturas do governo brasileiro. Assim, desde 2013, no contexto de edição da Medida Provisória que instituiu o Programa Mais Médicos – o qual evidenciou o descaso governamental com a qualidade da saúde prestada à população – vem conclamando a categoria a ir às ruas, já tendo sido realizadas três manifestações públicas. No entanto, ante a derrocada ética e moral da república brasileira, o Conselho resolveu fortalecer a luta, unindo-se aos movimentos populares e apartidários contra a corrupção, a exemplo da manifestação de ontem, dia 13.

Desse modo, com relação à carta que desaprova a conduta do Cremeb, assinada por 163 médicos e protocolada na sede da entidade na última quinta-feira, dia 10, o Conselho informa que respeita o posicionamento contrário, mas entende que esse pensamento não é hegemônico, não havendo, portanto, no exercício da liberdade de expressão constitucionalmente garantida a todos, motivos para “explicações” acerca do comunicado. Prova inequívoca disso são as mais de 670 mensagens de apoio também recebidas pelo Cremeb.

Sendo assim, o Cremeb reafirma o seu posicionamento de não concordância com as atuais práticas políticas e continuará a apoiar os movimentos de combate à corrupção, a defender a punição dos infratores da lei e a refutar a falta de planejamento nas políticas públicas, especialmente, no que diz respeito à saúde, que sofre com a ineficiência da gestão dos recursos e com o subfinanciamento.  Pugnamos, ainda, pela ética, pela justiça, pelo trabalho do Ministério Público Federal e da Polícia Federal e, sobretudo, pelo respeito ao nosso Estado Democrático de Direito em benefício da coletividade.

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