Cremeb faz campanha de doação de sangue com servidores e comunidade local

De um lado, a realidade: a cada dois segundos, algum paciente necessita de transfusão de sangue no Brasil. De outro, a esperança: em apenas uma hora você pode doar sangue e salvar até três vidas. Visando estimular a solidariedade e ajudar a quem precisa, o Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), em parceria com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba), vai abrir as portas no dia 11 de abril (terça-feira) para receber interessados em doar sangue e se cadastrar para doar medula óssea.

A ação, que tem como público-alvo os servidores e conselheiros do Cremeb e a comunidade local, será realizada na própria sede da instituição, em Salvador, das 8h às 17h, e conta com o apoio da Associação Bahiana de Medicina (ABM). Qualquer pessoa com boa saúde, entre 16 e 69 anos de idade e com mais de 50 kg de peso pode ser um doador de sangue. Já para a medula óssea, o doador deve ter idade entre 18 e 55 anos.

Vale destacar que, diferentemente do que muitos pensam, a doação da medula não acontece no momento do cadastro no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Primeiro, é preciso identificar as características genéticas do doador e cruzá-las com os dados de pacientes que necessitam de transplantes. E isso é feito com apenas 5 ml de sangue, como se fosse um exame de rotina.

A doação da medula óssea, que apesar de ser feita em centro cirúrgico é um procedimento simples, só acontece quando houver um paciente com possível compatibilidade. Infelizmente, dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) revelam que, nas doações não aparentadas (quando não há relação de parentesco entre doador e paciente), as chances de encontrar um doador compatível são de 1 em cada 100 mil pessoas, em média. Daí a necessidade de muito doadores.

Contamos com a sua colaboração, seja doando sangue, trazendo alguém para doar ou divulgando a campanha. Participe: doe sangue, salve vidas!

Clique aqui para ver o cartaz da campanha.