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COSEMBA INFORMA

6 de julho de 2016

Mais uma vez o Conselho Superior das Entidades Médicas do Estado da Bahia (Cosemba), constituído pela Associação Bahiana de Medicina (ABM), Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) e Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed), vem a público informar que continuará a refutar a falta de planejamento nas políticas públicas na saúde, que sofre com a ineficiência da gestão dos recursos e com o subfinanciamento.

Independentemente de partido político e de ideologias, é inaceitável que a sociedade tenha que arcar com as duras consequências do desfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Faltam leitos, faltam insumos, mas acima de tudo falta prioridade dos gestores públicos para com a saúde no país, que há anos clama por eficiência na aplicação dos investimentos. E essa não é uma análise apenas das entidades médicas, como também da população que necessita de serviços públicos.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha a pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM), no final do ano passado, revelou que os serviços de saúde no Brasil são péssimos, ruins ou regulares para 93% dos brasileiros. Entre os usuários do SUS, 87% dos entrevistados têm uma avaliação negativa dos serviços oferecidos. Ainda de acordo com o levantamento, para 43% das pessoas consultadas, a saúde no Brasil deveria ser tratada como prioridade pelo Governo Federal.

Como se não bastasse iniciar 2016 com a redução de 23.565 leitos de internação na rede pública nos últimos cinco anos, segundo dados do próprio Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde, o orçamento da saúde para este ano conta com pelo menos R$ 2,5 bilhões a menos quando comparado ao ano passado. A situação é tão crítica que o próprio Ministério da Saúde já informou que as verbas destinadas ao programa Farmácia Popular e ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) só devem durar até agosto.

E, diante destes números, os médicos brasileiros, que estão à mercê da precarização dos contratos de trabalho, também se tornam reféns deste caos. As entidades médicas não ficarão de braços cruzados diante deste triste cenário. Vamos continuar concentrando nossos esforços pelo respeito ao nosso Estado Democrático de Direito em benefício da coletividade.

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