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Campanha do CFM aborda violência contra médicos

27 de agosto de 2018

Diante do aumento significativo de relatos de casos de agressões contra médicos em ambiente de trabalho, o Conselho Federal de Medicina (CFM) lançou uma campanha institucional focada nestes profissionais chamando atenção sobre a importância de registrar esse tipo de crime na forma de boletins de ocorrência. A comunidade médica será alertada por meio de e-mails marketing, posts nas redes sociais e matérias no Portal Médico e jornal Medicina, entre outras formas de divulgação.

Está prevista ainda, no escopo desse projeto, a realização de uma pesquisa com a categoria, com base em questionários enviados por e-mail, para conhecer a percepção da categoria sobre essa realidade nos serviços, bem como o seu grau de exposição.

A campanha – As peças destacam que a violência contra médicos em estabelecimentos de saúde tem aumentado e que o combate a essas agressões exige providências das autoridades e dos responsáveis por esses estabelecimentos. Assim, os médicos são estimulados a denunciar abusos para que os agressores não fiquem impunes (veja o passo a passo no final da matéria).

Ações – Como parte das ações contra esse tipo de providências, o CFM entregará documentos exigindo imediata tomada de providências por parte das autoridades das áreas da saúde e de segurança pública, bem como de gestores de estabelecimentos de saúde – públicos e privados – para garantir a vida e o bem-estar de pacientes, médicos e outros profissionais da saúde.

Outra importante ação relacionada à campanha é a divulgação e o pedido de apoio da sociedade e das autoridades brasileiras pela aprovação urgente do Projeto de Lei nº 7.269/2017 (apensado ao PL 6.749/2016), que aumenta as penas para crimes cometidos contra médicos e demais profissionais da área de saúde no exercício da profissão.

O 1º Secretário do CFM e responsável pelas coordenações de Comunicação e Imprensa (COIMP) e Informática (COINF) da autarquia, Hermann von Tiesenhausen, destaca a extrema preocupação do CFM com os recentes casos de violência cometidos contra médicos e demais profissionais das equipes de atendimento em postos de saúde, serviços de urgência e emergência (prontos-socorros e UPAs) e hospitais. “O convívio com a violência sob qualquer forma é incompatível com a missão de médicos e das unidades de saúde, no atendimento aos brasileiros que buscam a prevenção de doenças ou tratamento para seus diagnósticos”, enfatiza o dirigente.

Veja como proceder em caso de agressão

Se houve ameaças:

  1. Registre ocorrência na delegacia mais próxima ou online;
  2. Informe, por escrito, àsDiretorias Clínica e Técnicasobre o ocorrido;
  3. Encaminhe o paciente a outro colega, se não for caso de urgência e emergência.

Se houve agressão física:

  1. Compareça à delegacia mais próxima e registre o boletim de ocorrência (haverá necessidade de exame do corpo de delito);
  2. Apresente dados dos envolvidos na agressão e de testemunhas;
  3. Comunique o fato imediatamente às diretorias clínica e técnica para que seja providenciado outro médico para assumir suas atividades.

 

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