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Mais de 90% da população apoiam revalidação de médicos formados no exterior, diz Datafolha

2 de julho de 2020

Para a população brasileira, o portador de diploma de medicina obtido no exterior deve passar por um processo de revalidação do seu título se quiser trabalhar no Brasil. É o que mostra pesquisa Datafolha. Foram ouvidas 1.511 pessoas, com mais de 16 anos, de todas as regiões e segmentos sociais. Na opinião da grande maioria dos entrevistados, o profissional formado em outro país (estrangeiro ou brasileiro) deve ser aprovado pelo exame Revalida antes de começar a atuar no País.

Os números mostram que, independentemente do sexo, idade, grau de formação ou nível de renda, é praticamente unânime a opinião de que o profissional formado no exterior deve revalidar seu diploma de médico no Brasil. Para 91% dos homens e mulheres, a revalidação deve ser exigida.

Exigência – A pesquisa revela que a percepção favorável da população sobre essa exigência está diretamente vinculada ao receio de exposição a riscos e outros problemas durante possíveis atendimentos. O levantamento mostrou que para o paciente essa aprovação atesta a posse de conhecimentos, habilidades e atitudes esperadas de um médico com registro ativo.

Além de medir a percepção dos brasileiros sobre a necessidade de aprovação no Revalida, o levantamento do CFM/Datafolha também avaliou o impacto dessa aprovação na forma como o paciente enxerga quem o atende e na sensação que manifesta após esse contato.

De acordo com os dados coletados, a aprovação se traduz em maior confiança em quem faz o atendimento no diagnóstico e na prescrição de tratamentos. Da mesma forma, para os entrevistados, gera um impacto positivo na relação médico-paciente. Ou seja, para eles a consulta com profissional que tenha sido aprovado em exame de revalidação permite que o vínculo se estabeleça de forma mais satisfatória.

Fonte: CFM | Portal Médico

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