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Cremeb fiscaliza Hospital Evangélico e identifica debilidades; Emergência está paralisada há um mês

23 de junho de 2020

A fiscalização do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) visitou as dependências do Hospital Evangélico da Bahia por duas vezes dentre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de junho. Na última visita, dia 8 deste mês, foi identificada a paralisação da Unidade de Emergência desde 21 de maio, ocasionada pelas dificuldades de contratação de profissionais e das limitações financeiras que vem passando a instituição.

De acordo com a gerência do Evangélico, a equipe de profissionais (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e higienizadores) vem convivendo com um atraso salarial de quatro meses, o que dificulta também a contratação de novos profissionais. A diretoria técnica explicou durante que a situação está sendo trabalhada internamente e que as atividades da Emergência serão retomadas logo quanto possível.

O Evangélico enfrenta também o desabastecimento de alguns remédios na sua farmácia, denúncia que motivou a referida fiscalização. Alguns medicamentos estão em falta por toda a rede devido a limitações logísticas impostas pela pandemia, de acordo com a farmacêutica responsável. Dentre as drogas mais escassas estão a noroadrenalina, a dopamina, o rocurônio e o midazolan.

Como constatado pelo Cremeb em diversas outras unidade de saúde, o Hospital também sofre com a logística de distribuição dos testes para a COVID-19 por parte do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), bem como o atraso na entrega dos resultados desses exames, que por vezes chegam a demorar até cinco dias. O Cremeb orientou aos gestores da unidade que cobrassem ao Laboratório um maior quantitativo e celeridade para essa situação.

No momento da primeira fiscalização, ainda em maio, todos os profissionais portavam os seus respectivos Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s), mas diante da notória ausência de estoque reserva para novo uso, o Conselho instruiu a ampliação do quantitativo na unidade, para prevenir e evitar o desabastecimento.

Ao Hospital Evangélico, o Cremeb deu o prazo de 15 dias para que, através do diretor técnico, adotasse providências no intuito sanar os problemas e deficiências encontrados, bem como um plano para efetiva resolução.

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