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Luta pelo Planserv ganha força com apoio de trabalhadores de outras categorias

8 de agosto de 2019

Em continuidade à luta por um Planserv digno para os usuários, médicos e prestadores de serviço, o Cremeb e o Sindimed se reuniram na última segunda-feira (5) com representantes de sindicatos e associações de servidores estaduais, além da presença de lideranças das cooperativas de especialidades médicas, para apresentação e contextualização do movimento.

Identificando o empenho e a importância da luta, as representações de diferentes categorias manifestaram apoio ao movimento da classe médica, que é liderado pelo Sindimed. “O movimento médico em defesa do Planserv visa preservar um patrimônio do servidor público”, ressalta o conselheiro Luciano Ferreira, que representou o Conselho na oportunidade, juntamente do conselheiro Evandro Gouveia.

Como noticiado pelo Sindicato, o centro das discussões foi a preocupação com os beneficiários do Planserv, que contribuem sistematicamente com a manutenção do plano, mas a cada dia enfrentam mais dificuldades na hora de utilizar os serviços.

Entidades com o Fórum dos Servidores Públicos, Associação de Policiais e Bombeiros (Aspra), Associação dos Analistas Técnicos da Bahia (Ateba), Associação dos Funcionários Públicos da Bahia (AFPEB), Frente em Defesa do Servidor e do Serviço Público e a Associação dos Servidores do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia estiveram envolvidas no debate.

O Planserv tem importância estratégica também na sobrevivência de muitos hospitais e clínicas, que sem este poderiam fechar suas portas, gerando desemprego e perda de leitos hospitalares que já são deficitários no nosso estado, em especial após o fechamento dos hospitais Espanhol e São Marcos.

A demanda da classe medica é por inclusão de procedimentos que não são contemplados pelos pacotes do Planserv, e também atualizar as tabelas de honorários que atualmente são de valores de 1992 e 2005.

Os relatos e preocupações registrados pelos usuários serão levados ao conhecimento da promotora Rita Tourinho, do Ministério Público do Estado, na próxima reunião de negociação entre os médicos e os gestores do plano.

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