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Hospital da Mulher é apresentado às entidades médicas da Bahia

6 de janeiro de 2017

Previsto para inaugurar na próxima segunda-feira, dia 09, o Hospital da Mulher, no Largo de Roma, recebeu hoje (06) a visita de representantes de Saúde e das entidades médicas do estado, incluindo o Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb). Batizada de Maria Luzia Costa dos Santos, em homenagem a mãe do governador Rui Costa, a unidade, que é exclusiva para atendimento à mulher, conta com dez salas de cirurgias e 136 leitos, sendo 97 deles para internação, 29 para o hospital dia e dez de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

De acordo com o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, o Hospital da Mulher prestará assistência em ginecologia e mastologia, além do atendimento na área de reprodução humana, oncologia e situações relacionadas à violência sexual. “Os atendimentos serão feitos via Central de Regulação. Apesar de termos uma Unidade de Pronto Atendimento 24 horas, não somos um hospital porta aberta”, destacou. Ele disse ainda que, nos primeiros meses, o foco do hospital será com as pacientes que precisam ser operadas, somente depois virão os serviços mais especializados, como o de reprodução humana.

Com investimentos da ordem de R$ 40 milhões, a unidade tem capacidade para realizar 9 mil consultas por mês, além de 1 mil procedimentos cirúrgicos, garantiu o secretário. Para isso, ele explicou que o hospital contará com uma equipe de 650 profissionais, sendo 150 médicos que foram contratados pelo Instituto Fernando Filgueira, que será responsável por gerir o hospital. Apesar da inauguração acontecer na próxima segunda-feira, o Hospital da Mulher começará a funcionar no dia 13 de janeiro (sexta-feira), para internação, e no dia 16 (segunda-feira), para consultas.

Foto: Camila Souza/GOVBA

A presidente do Cremeb, conselheira Teresa Maltez, que esteve presente na visita, parabenizou o Estado pela construção da estrutura, com equipamentos de ponta, tendo em vista que o hospital dará uma agilidade no diagnóstico e tratamento de doenças da mulher, uma área com uma carência assistencial significativa. “A nossa preocupação é com o custeio dessas novas unidades. Afinal, sabemos que o Estado e o país enfrentam dificuldades orçamentárias em relação à saúde. Além disso, é necessário que haja uma forma de contratação segura e uma regularidade no pagamento da remuneração dos profissionais, que, em muitos lugares, tem provocado a descontinuidade dos serviços”, ressaltou ela.

O presidente da ABM, Robson Moura, aproveitou a oportunidade para fazer um pedido: “É preciso pensarmos agora em algo voltado para as patologias do homem. Esse hospital veio para somar, pois vai ajudar a desafogar a rede”. Segundo ele, hoje, uma paciente que tiver um mioma praticamente não tem onde operar pelo SUS, já que vários serviços foram desativados, a exemplo do Hospital Ana Nery. “Essa nova unidade vem preencher uma lacuna que está faltando na Bahia. Estamos muito contentes”, acrescentou o presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed), Francisco Magalhães.

Foto: Camila Souza/GOVBA

O coordenador do Centro de Apoio Operacional da Saúde Pública (Cesau), promotor de Justiça Rogério Queiroz, os deputados estaduais Eduardo Salles e Fabíola Mansur (presidente da Comissão da Mulher da Assembleia Legislativa) e o presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia da Bahia (Sogiba), Carlos Lino, também marcaram presença no evento, entre outros representantes da Saúde. “Essa iniciativa tende a desafogar as maternidades do estado, que hoje recebem mulheres para tratamento de patologias simples”, pontuou o promotor. “A gente precisa ofertar mais leitos, mais qualidade de serviço, um atendimento diferenciado. E essa é a proposta do hospital. Tomara que a gente consiga ofertar isso com qualidade, inclusive, ampliando esses serviços para outros polos do estado”, acrescentou Carlos Lino.

 

 

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